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Opinião: A mulher na gestão em saúde

* Virgínia Silveira é diretora-presidente do Instituto de Saúde e Gestão em Saúde

Embora um grão de mostarda seja de tamanho diminuto, após sua germinação, ele possui a capacidade de crescer até alcançar três metros de altura. Essa analogia pode ser aplicada a uma jornada, que, embora inicie de forma modesta, possui o potencial de expandir e se transformar de maneira significativa. Um pequeno começo pode dar origem a grandes realizações, desde que haja dedicação, esforço e, sobretudo, oportunidades para o crescimento contínuo.

Nos últimos anos, a presença feminina no mercado de trabalho tem se tornado cada vez mais notável, e, como consequência, a ascensão de mulheres a posições de liderança também tem experimentado um crescimento expressivo. Este movimento destaca-se em diversos setores, promovendo um ambiente de debate constante sobre a importância dessa inclusão. A representatividade feminina, especialmente nas esferas de decisão, tem gerado um impacto positivo, não apenas no aumento da diversidade de pensamento, mas também na reconfiguração de normas e práticas organizacionais.

A diversidade de perspectivas gerada por essa inclusão contribui de maneira significativa para a inovação, viabilizando soluções criativas e eficazes para os desafios institucionais. Ao trazer diferentes visões para a mesa de decisões, as organizações têm mais chances de identificar oportunidades não percebidas previamente, o que as coloca à frente no desenvolvimento de novas soluções e na adaptação frente a um mercado em constante transformação.

Adicionalmente, a presença feminina fortalece a empatia no ambiente organizacional, promovendo uma comunicação mais eficiente, com maior sensibilidade às necessidades das equipes, e um engajamento mais robusto dos colaboradores. A colaboração entre diferentes perfis, como evidenciado por inúmeras pesquisas, contribui para a criação de um ambiente mais harmonioso e produtivo.

Estudos demonstram que organizações com maior diversidade de gênero em posições de liderança apresentam um desempenho financeiro superior, maior taxa de retenção de talentos e elevados níveis de satisfação entre os colaboradores. As empresas que incentivam a equidade de gênero também tendem a ser mais resilientes frente a crises e desafios, uma vez que a diversidade de ideias gera uma maior capacidade de adaptação e inovação. Ao fomentar a equidade de gênero na liderança, a instituição não apenas aprimora seu desempenho interno, mas também reforça seu compromisso com a excelência na gestão, alinhando-se ao propósito institucional de transformar o setor da saúde em prol do bem-estar social. Isso reflete um compromisso claro com a justiça social, a equidade e a construção de uma sociedade mais inclusiva.

No ISGH, essa representatividade também se reflete como um diferencial competitivo, impulsionando a eficiência e a qualidade dos serviços prestados. Cada desafio superado e cada conquista alcançada reafirmam o nosso compromisso com a saúde e o bem-estar social. A nossa atuação visa não apenas o atendimento das necessidades imediatas, mas também o desenvolvimento sustentável de soluções que gerem impactos positivos e duradouros. Continuamos a investir no fortalecimento de uma cultura que valorize a inclusão, reconhecendo que, ao proporcionar espaços de liderança equitativos, estamos contribuindo diretamente para a criação de um futuro mais justo e equilibrado. E ainda usando a analogia do início, assim como o grão de mostarda, que inicia pequeno, o ISGH iniciou pequeno, mas com a dedicação de cada um foi germinado e crescendo, sempre com o propósito de transformar realidades com excelência, e a buscar inovação contínua como o alicerce que sustenta o nosso trabalho.

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