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Terapia em grupo acolhe e orienta familiares de pacientes com autismo

Curso ajuda pais e responsáveis a compreenderem comportamentos e estimularem o desenvolvimento das crianças

 

Diante do diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA), é comum que a família do paciente sinta insegurança por desconhecer os desafios atribuídos à condição. Pensando em acolher e informar os pais e responsáveis, o Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo – CRER realiza há quatro anos o Grupo de Pais de Autistas, onde os participantes recebem orientações e informações sobre a síndrome.

O encontro, conduzido por uma fisioterapeuta e uma fonoaudióloga, tem duração de uma hora e reúne pais de pacientes autistas em tratamento no hospital, que é administrado pela Associação Goiana de Integralização e Reabilitação – ΑGIR, filiada ao Ibross.

“O Grupo foi criado visando o empoderamento dos pais, já que são eles que passam a maior parte do tempo com os pacientes, exercendo assim o papel fundamental e importantíssimo de co-terapeutas. Durante os encontros, explicamos o que é o TEA, os porquês dos comportamentos identificados nos pacientes e, principalmente, desmistificamos o autismo”, explica a fisioterapeuta e analista do comportamento do CRER, Milena Borges de Moura e Almeida.

Essa troca de experiências ajudou Maria de Lourdes Gois a entender a condição do filho, Luiz Eduardo Alves de Sá, que foi diagnosticado com autismo há dois anos. Maria conta que, em um primeiro momento não sabia o que fazer já que não tinha ideia do que era autismo. Participando do Grupo de Pais há três meses, ela já aponta conquistas significativas na rotina da família. “Hoje conseguimos entender o comportamento do nosso filho. A partir das orientações recebidas no grupo, sei como conduzir nossa rotina para que ele seja estimulado e beneficiado”.

Para a fisioterapeuta, o curso é um divisor de águas na vida dos pais. “Os pais saem dos nossos encontros transformados. A partir do momento que eles conhecem o autismo tudo muda, principalmente o desenvolvimento do paciente. Ter pais informados e conscientes interfere positivamente na estimulação e no desenvolvimento das nossas crianças autistas”.

O autismo é um transtorno global do desenvolvimento, e não uma doença, caracterizado por alterações significativas de comunicação, interação social e de comportamento. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que aproximadamente 1% da população mundial esteja dentro do espectro do autismo. Isso representaria cerca de 70 milhões de autistas em todo o mundo; 2 milhões somente no Brasil.

Fonte: Comunicação AGIR / CRER

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