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Mesa sobre oportunidades do modelo encerrou seminário com cases de sucesso

O seminário “Oportunidades e Riscos do Modelo de OSS” terminou com um debate sobre as diversas soluções que as Organizações Sociais de Saúde podem prover. Um time de executivos da área participou da mesa, sob mediação do CEO do Instituto Ética Saúde, Filipe Venturini. Ele conduziu as falas de Samuel Gomes (superintendente da FGH), Virgínia Angélica Lopes Silveira (diretora-presidente do ISGH), Nelson Simões (diretor-geral da Rede Nacional de Educação e Pesquisa-RNEP) e Guilherme Schettino (diretor do Ibross e superintendente da Sociedade Beneficente Israelita Albert Einstein), com cada um falando sobre suas experiências.

Os debatedores abordaram diversas questões sobre resultados práticos que a parceria entre entidades as entidades do terceiro setor e o poder público na gestão de equipamentos de saúde do SUS. Os cases de sucesso de suas instituições foram expostos em números.

“Da parte do FGH, nossos pilares ficam demonstrados nas palavras ‘pessoas, processos e tecnologias’, todas ligadas à sustentabilidade e ao desenvolvimento delas. Fui designado para desenvolver nosso projeto principal atual, a da zona metropolitana do Recife, em parceria com os governos locais. Esse plano executivo em Pernambuco é hoje uma parceria muito boa, com proximidade na relação e quase totalmente alinhado para um sistema cada vez mais eficaz, colhendo frutos de benefício mútuo à Fundação, aos gestores e, acima de tudo, à população”, relatou Samuel Gomes, pela FGH.


Outro exemplo foi dado por Guilherme Schettino, especializado em OSS e representando a Sociedade Beneficente Israelita Albert Einstein. “O Einstein, pelo seu nome em si, é mais conhecido por sua atuação na saúde privada. Hoje venho aqui dar o conhecimento dessa outra grande faceta da instituição, que segue crescendo a cada ano. Fazemos atualmente a gestão e operação de 35 unidades de saúde púbica distribuídas em diferentes estados. Nosso primeiro contrato foi em 2001, através da operação de uma rede de atenção primária paulistana. De lá para cá estamos em gestão e cogestão de diversos hospitais, saindo de São Paulo e atingindo Goiás e Bahia. Hoje em dia vemos resultados excelentes de satisfação e sobrevida de pacientes nessas unidades. Falar em eficiência e valor na saúde, portanto, é fundamental, e o Einstein, assim, segue tendo em sua fundação uma de suas prioridades por meio de dossiês de qualidade, medição e métrica de valor, desfecho, qualidade e custo. Só posso atestar o quanto é viável essa interação das OSS por todo o país, fortalecendo o nosso SUS.”

Falando em nome do ISGH, Virgínia Angélica Lopes Silveira seguiu na mesma linha ao mostrar a atuação contundente do Instituto no Ceará. “A construção de nossa atuação foi desde Fortaleza para outras cidades e às 5 regiões do estado. Hoje temos uma expansão sólida e de qualidade, com 6 hospitais 1 unidade de desospitalização, surgida durante a pandemia como casa de cuidado dos pacientes com COVID. Atualmente, além de ser um case no passado, segue sendo uma referência no presente. Além disso temos 6 UPAS, 134 postos de saúde e 16 CAPS em gestão compartilhada. A atenção primária resume a história de sucesso do ISGH ao se analisar o quanto de medicamentos foi distribuído, o quanto de exames laboratoriais a população teve acesso e quantos atendimentos em PS realizamos. Essa gestão virtuosa com a Secretaria cearense é um exemplo, sendo a gente responsável pela logística e estrutura de medicamentos e exames e eles pelo lado assistencial, o que vem dando certo e possibilitando que quase 1 milhão de pessoas sejam atendidas nos pré-hospitais, com as nossas UPAS tendo quase 600 pessoas recepcionadas em urgência diariamente, num ciclo realmente virtuoso, comprovado com o índice de satisfação de 98%”, concluiu.

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